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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A timidez nas crianças.... bom ou mau???

A propósito de um dos meus filhos ser ou ter sido uma criança timida e de ter viviso alguns contratempos por isso ... deixo aqui algumas sugestões e ideias....


A timidez é um mecanismo de defesa a nível social. Mas, … é realmente algo negativo?
A timidez nem sempre se deve considerar como algo negativo; ser tímido, até certo ponto evita-nos muitos problemas.
O problema acontece quando o nível de timidez faz com que tenhamos problemas de adaptação, seja a nível social, pessoal ou de conduta.


A timidez faz parte do desenvolvimento normal do ser humano, e começa a aparecer em torno dos cinco ou seis meses (medo de estranhos) repetindo-se perto dos dois anos. Em qualquer caso, nem todos os seres humanos são iguais, e portanto “A timidez” não é um padrão fixo do desenvolvimento.

Na infância, o problema não costuma aparecer até passados os três anos, que é quando a timidez alcança níveis problemáticos uma vez que pode prejudicar a criança no momento de estabelecer os seus primeiros contactos sociais na escola.

Apesar de que existem pessoas mais tímidas do que outras (recordemos que um certo nível de timidez não é negativo), o nosso dever como educadores é proporcionar às crianças as habilidades necessárias para que possam desenvolver-se no futuro com normalidade.

Principais causas da timidez:
- Medo de situações novas: Algumas crianças temem as situações novas, pelo que têm tendência para se isolarem ou para se evadirem.

- Hereditária: Seja a nível genético (ainda por demostrar) ou por aprendizagem do comportamento dos pais (por sua vez tímidos), a criança pode encontrar no seu lar uma das causas da timidez.

- Carácter tímido: Existem crianças tímidas desde que nascem, sem existirem no entanto factores sociais ou ambientais que as exponham à timidez.

- Sobreproteccção: Os pais sobreprotectores incutem inconscientemente medos e insegurança nas suas crianças para conseguir uma maior dependência deles, e poderem assim controlá-las melhor.

- Auto-estima e insegurança: Um baixo nível de auto-estima é uma das principais causas da timidez. A insegurança pode estar provocada por diferentes motivos, desde uma educação instável até medos não superados, etc.

A questão é que todas estas causas podem provocar nas crianças condutas de inadaptação ou condutas problemáticas para elas na sua evolução e na sua personalidade:

- Costumam ser crianças que têm problemas para pedir ajuda em classe, ou a nível emocional.

- Dificuldades para fazer e manter amizades.

- Dificuldades para se auto - defenderem  em relação aos seus direitos.

- Dificuldades para expressar as suas opiniões.

- Dificuldades para expressar os seus sentimentos.

- Dificuldades para serem compreendidas.

- Habitualmente são crianças cuja atitude de timidez são  interpretadas como indiferência ou presuntuosidade.

Que podemos fazer para prevenir a timidez?

- Ensinar-lhe hábitos sociais: É positivo que os pais ensinem aos seus filhos, desde pequenos, a comportar-se em situações sociais, e a manter amizades. Por exemplo, saber dizer “por favor” e “obrigada/o”, apresentar-se às outras crianças, partilhar brinquedos, iniciar uma conversação, etc.

- Melhorar a sua auto-estima: As crianças devem ser apoiadas pelos seus pais, os quais os devem fazer sentir competentes e capazes, ensina-lhes aquelas habilidades que lhes faltem e a fazerem prevalecer os seus direitos sem interromper os dos restantes.

- Não promover a timidez: Com burlas ou etiquetas que costumam ser muito habituais como forma de reprimenda pelo seu comportamento tímido, com esta atitude não fazemos mais do que afiançar a ideia e as crenças de timidez da criança, agudizando a mesma.

Fonte: C. Jordi Anzano, Psicólogo Infantil





terça-feira, 16 de agosto de 2011

Conselhos e remédios caseiros para as cólicas dos bebés

Para completar o tema abordado hoje aqui deixo algumas ideias de como tratar um bebé com cólicas:

Para os meus filhos eu usei um chazinho fraquinho feito com flores de anis secas... uma colherzinha de vez em quando.

Massagens circulares na barriguinha, aquecendo antes as mãos de quem faz.

Em ultimo caso um bebegel ou um talinho de couve pre aquecido com as mãos e introduzindo devagarinho no rabinho do bebé para fazer umas cociguinhas e aliviar.

A primeira recomendação para a mae suprimisse, por completo, o café.

Em vez do café, a mãe pode usar o chá rooibos, ou chá vermelho,  que é indicado, precisamente, para as cólicas dos bebés.

Se necessário, pode se dar, ao próprio bebé, algumas colherinhas do chá.


Aliás, este chá, sem açúcar, ou quase, substitui bem, o café e é muito mais saudável!
A mãe deve beber, de vez em quando, o sumo de beterraba vermelha, porque, para além de todos os outros benefícios, também tem um efeito calmante, imediato, sobre o mal-estar digestivo, nomeadamente da colite…

Vou tentar deixar aqui um video sobre a massagem que se deve fazer ao bebé

http://youtu.be/2-SiZDT91-E 

Acho que vão conseguir ver.
Beijinhos e muita paz a todas mamãs, papás e criancinhas.

Ps. Todo o texto foi criado a partir de extractos de vários outros textos numa pesquisa feita por mim.

Um problema muito sério - as cólicas nos bebés

Como já fiz referência no post anterior eu fiz uma viagem e a doce Safira de dois meses sofreu imenso com as cólicas e com a prisão de ventre.
A minha experiência ensinou-me alguns truques que acalmam a bebé, tentei e deram resultados.

Vou deixar aqui um texto que não é de minha autoria mas ensina muita coisa boa.

"As cólicas são um mistério da natureza. Ninguém sabe o que são realmente, mas todos têm uma opinião. Numa situação normal, um bébé com duas ou três semanas de vida começa a ter periodos de choro. Isto ocorre sobretudo à noite, e deixa de acontecer por volta dos três meses de idade (nalguns casos mais tarde).

Por vezes o bébé está inconsolável, mas se pegar nele ou embalá-lo ele pode acalmar-se temporáriamente. Para que um bébé esteja sujeito a cólicas é necessário que esteja a ganhar peso de forma natural e que esteja de resto saudável.

A noção de cólica foi extendida e inclui qualquer inquietação ou choro do bébé. Isto é válido porque realmente não se sabe ao certo o que uma cólica é.

Admite-se que todos conheçamos alguém cujo bébé foi curado das cólicas por um determinado tratamento. Admite-se também, que quase todos os tratamentos parecem funcionar, ainda que por curtos períodos.

Algumas ideias que podem ajudar:

  • Usar os dois peitos em cada amamentação
O leite materno altera-se durante a amamentação. Uma das alterações, é o aumento da quantidade de gordura à medida que o bébé passa mais tempo numa das mamas. Se a mãe trocar automaticamente o bébé de mama durante a amamentação, antes dele "acabar" um dos lados, a quantidade de gordura ingerida será substancialmente reduzida. Isto pode levar a que o bébé receba menos calorias, tornando a alimentação mais frequente.

Se o bébé consumir muito leite, para compensar a redução de calorias, pode chegar a cuspir algum do leite ou mesmo a pequenos engasgos. Devido à baixa quantidade de gordura no leite, o estômago esvazia-se rapidamente, levando a que uma grande quantidade de lactose (açucar do leite) chegue ao intestino ao mesmo tempo. As proteínas reponsáveis pela digestão deste açucar não são capazes de digerir estas quantidades elevadas de uma vez, e o bébé apresenta sintomas de intolerância à lactose: choro, gases, e movimentos de bexiga explosivos com fezes líquidas e esverdeadas.

Isto pode acontecer durante a amamentação. Estes bébés não são alérgicos/intolerantes à lactose. Estes problemas surgem devido ao tipo de informação que as mães recebem sobre a amamentação. isto não é razão para trocar para leite sem lactose.

         Não regule os horários de amamentação. Mães em todo o mundo amamentam bébé sem saberem as horas. Os problemas surgem sobretudo nas sociedades que usam relógio.
         A mãe deve deixar que o bébé se alimente num dos peitos até ele acabar ou até adormecer. Note que um bébé pode estar na mama cerca de duas horas mas tomar leite apenas por alguns minutos, o que neste caso pode levar a que o consumo de gordura seja diminuto. Se após ter "acabado" num dos lados, o bébé quiser mais leite, ofereça~lhe a outra mama.
        Na amamentação seguinte, a mãe deve dar o outro peito ao bébé da mesma forma.
        O corpo da mãe irá ajustar-se rapidamente ao novo método.
        Tal como não há regra para usar os dois peitos a cada amamentação, também não há para usar apenas um. Deixe que o bébé acabe num deles (aperte a mama de forma a manter o bébé a mamar mais tempo se necessário) e se ele quiser mais, troque de lado.

Um bébé que recebe muito leite muito depressa, pode tornar-se irrequieto e irritável quando está a mamar e pode dizer-se que está com cólicas. Normalmente, o bébé agarra bem a mama, começa a mamar e passados alguns segundos, tosse engasga-se e atrapalha-se um pouco. Por vezes ele larga o peito e o leite "espirra". Depois disto o bébé pode voltar mas fica irrequieto e pode voltar a repetir a performance. Pode não gostar da velocidade a que o leite sai se for rápido, e ficar impaciente quando este abranda. Este é um período desafiante para todos. O bébé pode por vezes recusar a mama após algumas semanas. Normalmente, com 3 meses de idade.



Um beijinho

Desculpem minhas meninas a ausência.. Tenho andado meio que distante por vários motivos... mas nunca me esqueci de vocês.
Neste ultimo mês fiz uma viagem com uns primos e eles têm dois filhos - um rapazinho de 5 anos levado da breca... e uma doce bebé de dois meses.
A minha alegria estava feita - crianças...
Para tratar do Rui eu adoptei a politica de conversar e de sem mostrar muito poder, exercer sobre ele uma certa pressão para obedecer sem que no entanto lhe soasse a obediência... todos se espantaram porque o Rui em casa não bebia leite e ali nem reclamava... o Rui é muito agitado e desarrumado e bastava eu olhar e ele sabia como se comportar... foi uma experiência enriquecedora... e só veio amadurecer a minha teoria de que não é preciso violência para se educar...

domingo, 24 de abril de 2011

Agradecer....

Obrigada a todas que visitam este espaço... a força das vossas palavras... cada vez que encontro um comentario vosso fico feliz... o meu trabalho está a ser ecompensado. Obrigada amores lindos. beijinhos e que a vossa Pascoa tenha sido de muito amor e carinho com todos os que vos são queridos.

O 1º dia na Creche

Sinceramente falando foi um dos dias mais dificeis da minha vida... o dia em que deixei o meu filho na creche e ele já tinha 1 ano... chorei ao deixar... chorei a ir trabalhar... e sempre que me lembrasse chorava e liguei imensas vezes para saber dele... e tinha o beneficio de ele estar na creche do meu serviço, mesmo ao lado, mas acredito que o que mais me assustou foi ele ter ficado sem choros e birras.... onde estava eu? qual era o meu valor? Tanto desespero para um momento só...

Com a minha filha já eu era mais madura e não era uma creche mas uma ama... uma senhora que me inspirou confiança e amor logo que a vi... era a vó dela que não estava presente.

Se é a primeira vez que se despede do seu filho, não há que mentir: vai custar. Na grande parte das vezes, muito; e não costuma ser só no primeiro dia.


O mais importante a lembrar é que eles sentem o nosso sofrimento. Por isso, se não quer deixar o seu filho mais tenso na altura de despedida para o início do ano lectivo com pessoas estranhas, que você não faz ideia de como tratarão a sua criança; o melhor é começar a habituar-se à ideia de que custa ao início mas, tal como eles, os pais também se habituam.

A visão de entregar o seu adorado filho a duas pessoas das quais você não faz ideia da attitude delas perante as crianças é terrível.

Se achar o ambiente pouco decorado, não se preocupe porque as crianças têm muito tempo para trabalhar para essa decoração!

Aquelas duas pessoas que lhe tiram o filho todas as manhãs, aquelas perfeitas desconhecidas, que ficam com o seu filho durante todo o dia; são duas pessoas qualificadas e competentes para aquela profissão. Ambas têm curso e formação que as habilita a estar com as crianças, a compreende-las e a saber actuar perante este momento de adaptação. Além disso, são pessoas que gostam do que fazem, porque acredite, é mesmo preciso gostar, não só de crianças, mas de tudo o que isso implica.

Se não se sentir segura, não hesite em marcar um atendimento com a educadora e fale-lhe desse seu sentimento. Ninguém melhor que ela para a apaziguar e descrever como está a correr o processo de adaptação do seu filho.

Não estranhe que quando for levar a sua criança e não lhe seja despejada uma onda de mimos, porque provavelmente, dentro da sala, estão mais 10, ou mais crianças, a chorar, completamente desoladas por já terem sido tiradas dos seus pais. Acredite que custa não disponibilizar tanta atenção como deveria, a si, ao seu filho, mas também custa estar a receber e saber que as outras crianças precisam de nós.Tal como todas a sua também terá toda a atenção necessária, mas é preciso compreender que as outras também necessitam de atenção. Estabelecer um equilíbrio e dar conforto às crianças, para que eles sintam aquele sítio como uma segunda casa, é mais fácil de conseguir com as crianças todas dentro da sala.

Por mais que lhe pareça difícil, não demore demasiado na despedida, custa mais aos dois, e também à pessoa que a está a acolher, que tem mais uns tantos a precisar de atenção e mimos dentro da sala.

Compreenda que o choro do seu filho é normal nos primeiros dias, porque se é para si, imagine para ele, um ser completamente dependente dos seus progenitores.

Se a separação é tão má para si como para ele, e acha que vai ser um verdadeiro pesadelo deixá-lo e nem sequer vai conseguir trabalhar, então é uma boa ideia tirar uns dias do trabalho para que possa deixar a sua criança lá de manhã e ir buscá-la logo após o almoço, principalmente se for daqueles pais que precisa que a criança fique mais de 8h na creche. Será menos complicado para si, e melhorará a adaptação de ambos. Se esta não for uma opção, por razões profissionais superiores, tente ir buscá-la mais cedo. Quanto mais rápido entregar o seu filho à pessoa que o está a receber melhor, porque se não ele acaba por se habituar à longa despedida e não perde a esperança de que mude de ideias e acabe por levá-lo dali.

As crianças habituam-se à escola como a sua segunda casa, e vai ver que haverá muitos dias em que elas nem vão querer ir para casa.




sábado, 16 de abril de 2011

Qual é a hora certa de se tirar a fralda, a chupeta e o biberon?

Com os meus filhos nunca me preocupei muito com essa hora... o meu mais velho fazia muitas vezes xixi nas cuequinhas, na cama... nunca foi um momento de mágoa e aflição para mim... era um momento de riso... de conversar e explicar como devia ser sem zangas e problemas... com a mais nova também adoptei o mesmo processo... e quando aconteceu... foi facil sem dramas...

Deixo aqui alguns conselhos para as mamãs e papás para essa hora muita vezes dolorosa e dificil de ultrapassar e de se decidir...

10 conselhos para a hora de tirar a fralda, a chupeta e o biberon...


1. Quando seu filho começar a avisar que está com vontade de fazer xixi, é hora de tirar a fralda diurna. Isso acontece por volta dos 2 anos.

2. Se a criança estiver na escola, é mais fácil aproveitar o momento em que os colegas estão passando pelo processo. Converse com o professor.

3. A preparação começa oralmente. Fale que, um dia, ele vai usar a pia como você. Mostre o autoclismo, o papel higiénico.

4. Compre um redutor para o assento e, quando perceber que seu filho quer fazer cocô, corra para o banheiro.

5. Peça a ele que avise quando estiver com vontade de fazer xixi. Se ele demorar muito, tome você a iniciativa – às vezes as crianças ficam tão entretidas brincando que não percebem a vontade chegar.

6. Quando ele começar a acordar sequinho, é hora de tirar a fralda noturna. Não dê muito líquido à noite e faça-o fazer xixi antes de dormir. Vale levá-lo ao banheiro de madrugada, se for preciso.

7. A chupeta e o biberon devem desaparecer o quanto antes, pois podem trazer problemas dentários. Converse com seu filho, explique que você tem certeza (mesmo se não tiver...) de que ele vai conseguir ficar bem sem elas, que ele já está grande!

8. Se a chupeta é usada só à noite, tente trocá-la por um objeto de transição, como um urso de pelúcia.

9. Substitua o biberon por um copo com bico. Para os maiores, experimente um canudinho.

10. Para conseguir deixar fralda, chupeta e o biberon, o seu filho precisa muito de você, de sua criatividade e, principalmente, de sua paciência!

Desejo a todos boa sorte nesta fase... divirtam-se com as justificativas deles para o acontecido,como por exemplo o meu filho mais velho me respondia muito sério quando lhe perguntava se tinha feito xixi na cama - não mamã olha para o tecto e vê o furinho que lá há e vais ver que choveu aqui dentro.... :)

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Divagando sobre crianças....

   Ao dar as minhas aulas... às vezes me deparo com certos problemas e me questiono como resolvê-los.
   Como ajudar uma criança que reconhece os sons mas não sabe escrever palavras? Que conhece as letras mas não as sabe juntar para formar palavras?
   O que fazer a uma aluno bom que já é meu explicando há muitos anos, alíás começou a carreira estudantil comigo e posso considerá-lo o meu exemplo de aluno, por ter conseguido aprender todos os ensinamentos que lhe dei desde a higiene do caderno, a uma letra cuidada, a uma leitura excelente e consequentemente uma interpretação boa e de repente num dia qualquer me troca tudo... e parece que já se esqueceu tudo?
 Ao corrigir este trabalho fiquei na dúvida se me ria ou se ralhava... optei por me rir.. o que fazer???
    Ter a possibilidade de conseguir ensinar outro ser a crescer, a ler, a escrever faz-me uma mulher realizada, plena como ser humano.
    Nestes desafios do meu dia- a -dia eu tiro a força de continuar.
  

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Como ensinar o seu filho a vestir-se


Ensine o seu filho seguindo naturalmente cada etapa de acordo à sua idade... Ceda à brincadeira de ele se vestir... mesmo que ele apareça com tudo ao contrário.... faça do aprendizado uma brincadeira..

Mas deixo-vos aqui algumas sugestões
Como ensiná-lo a vestir-se?
A partir dos 3 anos, as crianças começam a querer vestir-se sozinhas, combinando cores e peças de roupa.
Esta fase, mais uma das muitas que se seguirão na sua vida já começou, na realidade, muito antes... por volta do primeiro ano! O desenvolvimento do seu filho é constante e desde que começou, com um ou dois anos a querer comer sozinho, passou por várias etapas.

Aos 2 anos, por exemplo, começou a cuidar da sua higiene e começou a despir-se sozinho. Mas o grande problema começa quando, numa tentativa de independência, tenta vestir-se sozinho. Aí, aparecerão obstáculos que irão necessitar, obrigatóriamente, da sua ajuda.

Uma ajudinha...

A autonomia que a criança necessita e irá procurar incessantemente iniciou-se muito antes, mas quando chega à fase em que deseja vestir-se sozinha,e a ajuda, é especialmente, a paciência dos pais que é ainda mais importante. Já sabemos que irão surgir dias em que aparecerá com uma meia vermelha e outra azul ou com a camisa do avesso. A solução: prepare não só a roupa mas também a criança para este passo tão complicado que agora tenta dar.

Eis algumas das regras que pode seguir:

Identifique a ordem da roupa através de um desenho, com peças de roupa soltas em cima da cama. Explique-lhe como se deverá vestir: Primeiro será a roupa interior, depois as meias... as calças e a camisa, e por aí... Explique-lhe que todas as peças têm uma parte direita e um avesso. Mostre-lhe as costuras para que saiba que deverão ficar para o lado de dentro.

Mostre-lhe que cada camisa tem uma frente e umas costas. Se a camisa tiver etiqueta, ajude-a a diferenciar cada um destes lados. Caso contrário, marque com um ponto as costas. Assim, a criança mais facilmente identificará cada um dos lados. Depois do jantar, e de modo a poupar tempo na manhã seguinte, prepare-lhe a roupa que vestirá no outro dia, sempre com a ajuda da criança. Coloque as peças por ordem de vestir: assim como no boneco que fez anteriormente, coloque a roupa interior, as calças e a camisa, o pulóver e o casaco. Para evitar enganos, coloque as meias dentro dos sapatos ou em cima destes para que ele as consiga identificar.

No caso dos sapatos, que também são difíceis de calçar, identifique-os para que ele perceba qual é o direito e o esquerdo (marque o interior de cada um dos pés de modo a que quando ele os calçar, os pontos fiquem unidos).  Para além disso, deverá utilizar materiais fáceis de calçar, como ténis com velcro.

Quando for comprar roupa para o seu filho, lembre-se que ele irá usá-la diariámente e, para vesti-la terá de ser simples, com botões grandes para que ele os agarre mais facilmente. Evite os colchetes e os fechos complicados, para além dos botões pequenos, difíceis de agarrar com aqueles dedinhos pequenos e pouco treinados. Outra opção para a roupa das crianças são os fechos em velcro, que são mais práticos de abrir e fechar. Lembre-se que se o fecho estiver nas costas, mais dificilmente a criança conseguirá fechá-lo. Escolha peças que se fechem à frente, pois a criança mais facilmente conseguirá vestir-se. No caso das meninas, o grande problema são os vestidos.  Ensine-lhe e treine com ela a forma de os vestir, provavelmente assistirá a algumas "guerras". Para elas, vestir primeiro a cabeça ou os braços é a mesma coisa, por isso, convém explicar-lhe a forma mais fácil de se vestir.

Ajudar sem magoar o ego
Aos 4 anos, as crianças acham-se capazes de fazer tudo e não aceitam tão bem a interferência dos adultos.
Então, a melhor forma de as ajudar é ser paciente e dar-lhe a entender que hoje ajudará para que amanhã ela consiga fazê-lo sozinha.  E acima de tudo, jamais deverá gozar da sua incapacidade para vestir uns simples calções. Use o carinho e o amor para chegar mais longe e ajudar o seu filho.

Espero que esta fase seja prazeirosa e de muita alegria, sem esquecer que os meninos nesta fase adoram vestir-se como os pais... com o meu filho ele perguntava-me quando eu sugerisse uns calções para o infantário se o pai também ia trabalhar de calções? É só uma fase linda e divertida e acima de tudo fácil de se ultrapassar.

A hora de ir dormir


Algumas sugestões para que a sua criancinha durma em paz e faça desse momento uma eterna alegria... Algumas vezes não acontece.. eu sei....


As "birras" antes de dormir

Até aos oito meses de vida, o bebê não precisa de grandes artifícios para adormecer calmamente. Mas, a partir desta idade, a criança começa a ter consciência da sua própria existência e a hora de ir dormir pode revelar-se um problema.

O porquê das "birras" antes de ir dormir
A partir dos oito meses de idade a hora de ir para a cama torna-se mais complicada do que até então. O bebê, que já tem consciência da sua própria existência, chora quando os pais tentam colocá-lo para dormir deixando-o sozinho no quarto.

A partir dos oito meses de idade a hora de ir para a cama torna-se mais complicada do que até então. O bebê, que já tem consciência da sua própria existência, chora quando os pais tentam colocá-lo para dormir deixando-o sozinho no quarto.

Os pais devem ter consciência de que estes choros não são simples birras ou caprichos, mas sim uma verdadeira angústia, uma vez que o bebê já tem relações complexas com os seus familiares e próximos. Qualquer separação, por muito curta que ela seja, é penosa para a criança o que é compreensível, uma vez que, na maior parte dos casos, ela está afastada dos pais durante grande parte do dia (porque estes trabalham) e não consegue entender porque é que tem de voltar a separar-se deles uma ou duas horas após a sua chegada.

Se os pais ou apenas um deles chegar mais tarde do que a hora de o bebê ir para a cama, ele fará tudo para ficar acordado, para adiar essa hora. A criança também já tem consciência de que os restantes familiares permanecem acordados depois de ela ir para a cama, suportando mal a ideia de não fazer parte do convívio.

O que fazer ?

A maior dificuldade que os pais enfrentam é a de conciliar a compreensão, que visa proporcionar à criança as trocas afetivas de que ela necessita, com uma determinada firmeza.
Convém que os pais estejam atentos à hora de ir dormir, uma vez que essa hora, que deve ser sensivelmente sempre a mesma, é aquela em que a criança melhor adormecerá.

Uma hora de dormir razoável é aquela que tem em conta o tempo que cada criança pequena tem vontade de passar cada noite com o seu pai e a sua mãe. Este é o tempo do reencontro, dos jogos, dos carinhos e do convívio, e nunca apenas a altura da refeição ou do banho. Não é muito grave deitar o bebê às nove horas, uma vez que ele vai poder dormir o tempo que quiser durante o dia.
Alguns bebês, quando o cansaço se manifesta, aumentam o seu nível de atividade e de nervosismo em vez de o diminuírem. É importante que os pais tenham consciência desta situação, de forma a interpretarem corretamente este estado de excitação. Para estas crianças, o final do dia deve ser especialmente calmo, podendo os pais, por exemplo contar uma história ao seu bebê ou optar pelo banho à noite, uma vez que este tem um efeito calmante rápido.

Para ajudar o bebê a enfrentar a angústia da separação característica desta idade, deve estabelecer-se um ritual do ir para a cama com tranquilidade e carinho.

Crianças e Birras


É algo que todos já vimos ou vivenciamos.


Algures na vizinhança, irá encontrar uma mãe ou um pai embaraçado fazendo o seu melhor para ignorar a criança ou para fazê-la parar De facto, as birras são esperadas nas crianças, particularmente nos dois anos de idade mas na primeira vez que a criança faz uma birra poderá ser algo doloroso para os pais, especialmente se tiverem na presença de visitas ou em público.


Então, qual a razão por trás disto? Por vezes, não há razões óbvias mas normalmente surge, quando as crianças se sentem frustradas ou zangadas. Tal como os adultos, as crianças pequenas também podem sentir frustração face às dificuldades para realizar determinada tarefa. Por outro lado, também ainda não conhecem nem dominam palavras suficientes para dizer exactamente aquilo que querem, poderão sentir-se cansadas ou não gostarem que lhe digam "não".


As birras, normalmente surgem por volta dos doze meses e começam a ser menos comuns por volta dos três, quatro anos, à medida que começam a aprender outras formas de resolver problemas.


Claro que, todos terão as suas personalidades e enquanto uns, serão naturalmente mais quietos e tranquilos, fazendo menos birras, outros terão um temperamento mais irrequieto, tendo birras com maior frequência. Estes, precisarão da ajuda dos pais para melhorar estes comportamentos.


Mas se, por um lado, as birras são geralmente associadas, tomando maior visibilidade, nos comportamentos disruptivos; por outro, também expressam a importante oportunidade para ajudar o professor ou a criança a lidar com a frustração e a zanga. Saber como lidar com as inevitáveis frustrações da vida e ter a capacidade de saber expressar o descontentamento de forma apropriada são bons indicadores para um adulto bem sucedido.


Uma birra poderá durar cerca de 20 segundos ou prolongar-se durante horas. Isto poderá incluir choros, gritos, "bateres de pé" e inclusive, deitarem-se sobre o chão. O desafio para os pais será lidar com as "birras" assim que elas ocorrem e ensinar à criança a acalmar-se rapidamente, pois reduzirá substancialmente a aflição, tanto da criança como a vossa.


Uma das melhores formas para evitar as birras, será ajudar a fazer diminuir as hipóteses destas ocorrerem. Na prática, em sua casa, tire fora do alcance das crianças as coisas onde não quer que elas mexam. Isto evitará que tenha que repetir "não" simultaneamente. Promova um ambiente no qual, o seu filho se sinta seguro e confortável, deixe-o saber em diversas alturas do dia o que está a fazer, assim como, o que planeiam fazer a seguir.


Também será uma boa ideia ter regras simples e realistas e manter uma rotina, tanto para as horas das refeições como para as de dormir. Gerir "birras", poderá implicar ter de ignorar o seu filho e afastar-se, caso veja ser seguro fazê-lo, até que a "birra" pare, elogiando-o logo de seguida. Este procedimento será mais efectivo para crianças abaixo dos dois anos de idade e será mais difícil mediante a presença de outras crianças ou visitas.


No caso de crianças mais velhas, será provavelmente melhor dar-lhes instruções claras: - "Pedro, pára de gritar imediatamente e fala como deve ser" - ajudará se tirar um tempo fora, aproveitando para reflectir. Quando recorrer a esta "técnica", de usar o "Time-out", ou seja, de dar um tempo, certifique-se de que a criança será retirada do lugar onde se deu origem a "birra" para um outro lugar sem estímulos (brinquedos, TV, etc.), para que a criança possa estar quieta ou reflectir por um minuto. Poderá ter de recorrer a esta técnica várias vezes até a criança aprender a lidar com a frustração.


Enfrentar estes comportamentos poderá levar algumas semanas de esforços combinados e aplicações consistentes da técnica do "Time-out", entre outras.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Lavar os dentes



Fazer a higiene da boca do bebé é muito importante, pois através deste procedimento é que criará o hábito de manter a boca limpa para o resto de sua vida. Quando ainda bebés os pais podem limpar as gengivas e em volta das bochechas com uma gaze enrolada nos dedos. Esses movimentos devem ser feitos de forma circular e bem suave, para não magoar a boca do pequenino. Assim que aparecerem os primeiros dentinhos, a criança poderá fazer o uso de uma escova de dentes, bem pequena e com as cerdas macias. Não terá dificuldades se tiver sido acostumada a esse tipo de higienização.
Os pais precisam participar desse momento, incentivando a criança, dando a atenção necessária. O correto é deixá-la manusear a escova, experimentar a sensação de colocá-la na boca, mas depois da divertida brincadeira, devem pegar a escova e fazer a limpeza correcta dos dentinhos de seu filho.

A escovação é importante desde a primeira infância

Conversar com os pequeninos sobre a importância de se limpar os dentes é uma boa forma de explicar que existem bichinhos que comem o restinho da comida e alguns pedacinhos dos dentes também.
O exemplo dos pais serve ainda como um estímulo para que as crianças criem o hábito de escovar os dentes. Elas gostam de imitar as atitudes dos adultos e se comparam muito aos mesmos, imitando seus gestos, gostos e atitudes. Brincar com a criança, deixando-a escovar os dentes dos pais, também é uma forma atractiva de chamar-lhe atenção para a importância deste hábito.
Outro factor que deve ser considerado é de que as pastas de dentes, bem como as escovas, devem ser adequadas para a faixa etária.
O certo é usar cremes dentais infantis e escovinhas, pois estes possuem atractivos para chamar a atenção dos infantes.

By Jussar de Barros (Psicóloga)