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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

A música e as crianças

Que benefícios tem a música?

Acalma, educa, relaxa o q faz?

Vários estudos confirmam a importância que a música tem para o bem estar do bebé, desde quando ele ainda é um feto e está no ventre da mãe. A música traz tranqüilidade para a mãe e para o bebê, introduzindo-o na sensibilização aos sons, desde muito cedo.

Não dá pra imaginar um mundo sem som e se pararmos para analisar, quase todos os sons que ouvimos durante o nosso dia, são como instrumentos musicais tocando alguma melodia: os pingos de uma torneira, os trovões, a chuva, as cigarras cantando lá fora, o arrastar de um chinelo ao andar, as ondas do mar explodindo na praia e tantos outros.

Fazer as crianças imitarem com a boca, os sons dos objetos e do que está ao seu redor, faz com que ela tenha maior obervação sobre o mundo em que vive e desenvolva desde cedo a sensibilidade para a música.

A música tem ainda, o dom de aproximar as pessoas. A criança que vive em contato com a música, aprende a conviver melhor com as outras crianças e estabelece um meio de se comunicar muito mais harmonioso do que aquela que não convive com a música.

A música ainda beneficia a fala, através das músicas infantis como "roda-roda", "o sapo não lava o pé" e outras, onde as sílabas são ritmadas e repetitivas, fazendo com que a criança entenda o significado das palavras através dos gestos que se fazem ao cantar. Portanto, a criança alfabetiza-se mais rápido.

A idade ideal para aprender um instrumento musical, é a partir dos 5 anos, quando a criança começa a ser alfabetizada.

Os pais não devem jamais impor o aprendizado, nem muito menos escolher o instrumento que a criança deverá tocar. A escolha deve ser sempre da criança, assim como a manifestação na vontade de aprender um intrumento.

O poder de concentração que a música traz para a criança é um dos grandes benefícios em introduzí-la desde cedo em algum instrumento. Outro fator importante é que a música é pura matemática e certamente aqueles que a estudam desenvolvem maior capacidade de aprendizado nessa matéria

Fonte: Conservatório Musical Heitor Villa Lobos, de Santos
Diretora: Maria Conceição Domingues Teixeira
Profªs: Marisa de Campos Monteiro e Alice de Freitas Tabayares Garcia


De cantar quem não gosta?

Cantar é um bom passatempo para distrair e acalmar as crianças.

Algumas sugestões:

A mãezinha leva já. A
Belo leite com café. E
Para a merenda da Lili. I
Que esta em casa da vovó. O
A brincar com a lulu. UA, E, I, O, U.

Quiquriqui. Quem anda aí ?
Cocorocó é o galo só ?
Glugluglu vem também o perú.

Bichinho gato, que comeste tu?
Sopinhas de leite, curucucu.

Surrubico, bico, bico. Quem tem deu tamanho bico?
Foi a velha chocalheira que come ovos com manteiga.

Os cavalos a correr, as meninas a aprender.
Qual será a mais bonita que se vai esconder à pia mais fria que houver na Santa Virgem Maria.

Varre, varre vassourinha se varreres bem dou-te um vintém,
Se varreres mal dou-te um real.

Salsa, pata. Rei, rainha.
Vai ao mar buscar sardinha
Para o filho do Luís que está preso pelo nariz.

São fáceis e encantadoras.

O gosto da leitura e da escrita

Com os anos de prática de educação que tenho reconheço que há uma enorme dificuldade nas nossas crianças e não só em redigir uma redacção, mesmo para os temas mais simples como por exemplo *os animais domésticos*.

O que fazer nestas circunstâncias?

Em primeiro lugar ter uma conversa com a criança sobre um tema à sua escolha, depois disso pedir que ela escreva algumas frases sobre o tema (frases simples).

Eu sugiro como principio o tema *o meu cão*

A pessoa responsável fará as seguintes perguntas:
Como é o teu cão?
Que cor tem o teu cão?
Como é o focinho dele?
Como é o pelo dele?
Como ele anda de um lado para o outro?
Que cor tem? O que come?
E com base nestas perguntas ele vai escrevendo e notando que não é dificil redigir um tema.
Antecipe a conversa à escrita.

Para a leitura arranje livros com histórias escritas em letra manuscrita e com poucas frases, isso não cansará a criança e ajudar-lhe-á a ler.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Crianças e Birras

A maioria das crianças entre os 18 meses e os 4 anos têm aquelas birras quase incontroláveis que deixam os seus pais sem saber como agir. Quem não teve que enfrentar uma birra do filho em plena rua ou no supermercado ou no jantar com os colegas do trabalho? O local e o momento não poderiam ser mais inconvenientes! Nesta fase, as crianças testam ao máximo os limites dos seus pais.

A birra resulta da percepção que a criança tem de si como ser individualizado com vontades, mas que ainda não entende que para viver em sociedade tem que ceder. Esta fase da 'afirmação do eu' faz parte do crescimento normal da criança, do conquistar de uma identidade própria.

Trata-se de um conflito no interior da criança entre a procura da autonomia e a dependência dos pais.

A maior dificuldade que os pais enfrentam é a de conciliar a compreensão, que visa proporcionar as trocas afectivas de que ela necessita, com uma determinada firmeza.

Em primeiro lugar, não se oponha se não tiver a certeza que será capaz de ir até ao fim. Se decidir enfrentar a birra então há que lidar com ela com calma e firmeza. Firmeza não implica ser agressivo, pelo contrário, alie a firmeza à suavidade.

Nesta fase, torna-se muito importante que os pais aprendam a não ter receio de dizer 'não', deixando bem claro que o amor que sentem pelos filhos é incondicional. A disciplina é também uma forma de amor. Pratique-a sem ignorar os gostos da criança.

Explique sempre a razão do 'não': 'Não, porque te podes magoar ou magoar os outros ou estragar o brinquedo...' Expresse empatia e diga-lhe que compreende perfeitamente o que ela está a sentir.

É preciso que você o ensine que as birras não farão mudar a opinião dos pais e que o seu amor por ela não se alterará. Após a birra, felicite-a por se ter decidido pelo bom comportamento.

Se mesmo assim não resultar, ignore-a por alguns minutos e continue o seu percurso. Muitas birras terminam quando as crianças deixam de ter público.

No caso das birras ao deitar, repare se o ambiente não é demasiado ruidoso. Leve-o para o quarto pela mão e conte-lhe uma história.

As birras são também frequentes nas horas da refeição. Não insista ou valorize de mais a situação. Quando o seu filho tiver fome, com certeza vai comer tudo num ápice.

A birra permite também à criança lidar com os seus sentimentos e a auto-controlar-se. Incentive-a a fazê-lo com os seus próprios recursos. Aprender que tudo tem limites abre caminho para um convívio saudável com a sociedade e a uma boa integração na comunidade. As regras são fundamentais.

Só com firmeza as crianças aprendem a respeitar as regras propostas pelos pais. No mundo em que vivemos, que se rege por regras, o melhor é aprender a aceitá-las logo desde pequenino.

Fonte: Susana Nunes, interna complementar de Pediatria
Serviço de Pediatria do Hospital de São Marcos de Braga

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Doenças Infantis Infecciosas

Todas as crianças ficam doentes, umas mais que as outras, mas há doenças infantis características, só precisamos de estar atentos aos pequenos promenores para que não se tornem mais grave.

Sarampo

Agente infeccioso: vírus do sarampo – família Paramyxoviridae, género Morbillivirus

Descrição clínica: após 3 dias de febre, aparece a conjuntivite, coriza, tosse, início de exantema maculo-papuloso na face, que ao fim de 3 dias desce a todo o corpo poupando as palmas das mãos e plantas dos pés

Período de incubação: 8-16 dias

Reservatório: homem

Via de transmissão: aérea (gotículas de saliva / expectoração)

Período de transmissão: desde 4 dias antes, até 4 dias após início do exantema

Controlo do doente ou portador:
Precauções de isolamento relativamente a crianças não imunizadas e evicção escolar até 4 dias após início do exantema

Terapêutica sintomática
Controlo dos contactos: vacinação até 72 horas após exposição


Rubéola

Agente infeccioso: vírus da rubéola – familia Togaviridae, género Rubivirus

Descrição clínica: início de febrícula com exantema máculo-papuloso na face que ao fim do 1º dia se generaliza, ao 2º dia desaparece da face e ao 3º dia do resto do corpo. Acompanha-se de adenopatias retroauriculares, sub-occipitais e cervicais

Período de incubação: 14-21 dias

Reservatório: homem

Via de transmissão: aérea (gotículas de saliva/expectoração)

Período de transmissão: desde 7 dias antes, até 7 dias após início do exantema

Controlo do doente ou portador:
Precauções de isolamento relativamente às grávidas não imunizadas e evicção escolar até 7 dias após início do exantema

Terapêutica sintomática
Controlo dos contactos: vigilância relativamente às grávidas não imunizadas – ver rubéola congénita


Papeira

Agente infeccioso: Paramyxovirus da papeira

Descrição clínica: início súbito de febre e tumefacção das glândulas salivares, particularmente das parótidas. Possibilidade de complicações inflamatórias nos testículos, ovários e outros órgãos

Período de incubação: 12-25 dias

Reservatório: homem doente

Via de transmissão: aérea (gotículas de saliva / expectoração)

Período de transmissão: desde 6 dias antes do início da tumefacção até 9 dias depois

Controlo do doente ou portador:
Isolamento e evicção escolar até 9 dias após início da tumefacção

Terapêutica sintomática
Controlo dos contactos: aproveitar a oportunidade para fazer a actualização vacinal, embora esta actualização não tenha efeito protector imediato


Varicela

Introdução clínica e epidemiológica:

É uma doença viral aguda, muito contagiosa, caracterizada por exantema papulovesicular difuso de início súbito e febre ligeira, sem outra causa aparente. As vesículas são monoloculares e cicatrizam com crostas granulosas. As lesões exantemáticas apresentam-se simultâneamente em diferentes estados evolutivos e são mais abundantes nas regiões não expostas do corpo, nomeadamente couro cabeludo e axilas; pode ocorrer ainda enantema conjuntival e das mucosas da boca e aparelho respiratório superior.

O homem é o único reservatório do agente etiológico e o período de incubação é de 13-20 dias. A transmissão pode ser directa (contacto directo e via aérea) ou indirecta (fómites contaminadas).

O controlo dos doentes deve considerar: a) precauções de isolamento (locais públicos), b) evicção escolar, c) tratamento específico com aciclovir ou vidarabine, e d) desinfecção de fómites contaminadas. O controlo dos contactos inclui a administração de imunoglobulina específica nas primeiras 72-96 horas; esta imunoglobulina também deve ser aplicada a recém-nascidos cujas mães foram infectadas no período de cinco dias antes a dois dias após o parto.

Difteria

Agente infeccioso: Corynebacterium diphtheriae

Descrição clínica: início agudo de enantema com formação de placas membranosas acinzentadas nas amígdalas, faringe, laringe e outras mucosas, seguido 2 a 6 semanas depois de miocardite e paralisia dos nervos cranianos e periféricos

Período de incubação: 1-7 dias

Reservatório: homem doente ou portador

Via de transmissão: aérea (gotículas de expectoração) ou, raramente, através de contacto com objectos ou leite contaminados

Período de transmissão:
Até 2 culturas negativas do exsudado nasofaríngeo (geralmente a antibioterapia interrompe rapidamente a disseminação)

São raros os portadores crónicos

Controlo do doente ou portador:
Isolamento hospitalar e evicção escolar, até 2 culturas negativas do exsudado nasofaríngeo (colhidas com intervalo mínimo de 24h e após 24h de cessação de antibioterapia)
Antibioterapia: Penicilina ou eritromicina
Soro antidiftérico

Controlo dos contactos:

Contactos com vacina actualizada: 1 dose vacinal de reforço, evicção escolar por 7 dias

Contactos sem vacina actualizada: actualização vacinal, evicção escolar por 7 dias e quimioprofilaxia (eritromicina 50mg/Kg/dia durante 7dias)

Se os contactos forem muito íntimos, independentemente do estado vacinal, e para além das medidas já preconizadas, deverá fazer-se uma cultura do exsudado nasofaríngeo


Tosse Convulsa

Agente infeccioso: Bordetella pertussis

Descrição clínica: início insidioso de tosse seca que após 1-2 semanas evolui para tosse paroxística.

Período de incubação: 4-21 dias

Reservatório: homem

Via de transmissão: aérea (gotículas de expectoração)

Período de transmissão: até 5 dias de terapêutica com eritromicina

Controlo do doente ou portador:
Isolamento e evicção escolar até ao 5º dias de eritromicina (50mg/kg/dia em 3 doses orais, durante 14 dias)

Terapêutica sintomática

Controlo dos contactos:
Contactos sem intimidade: apenas actualização vacinal quando menores de 7 anos
Contactos íntimos (domésticos e companheiros de carteira): actualização vacinal (apenas quando menores de 7 anos), evicção escolar por 7 dias e quimioprofilaxia (eritromicina, 50mg/kg/dia, durante 14 dias)


Escarlatina

Agente infeccioso: Streptococcus ß-hemolítico (Grupo A)

Descrição clínica: inicia-se geralmente com uma amigdalite, à qual se junta 2 dias depois um exantema punctiforme que poupa a face e a palma das mãos e planta dos pés, associado a febre alta e mal estar intenso. Nos indivíduos predispostos, a febre reumática ou a glomerulonefrite aguda poderão surgir 1-5 semanas depois

Frequência notificada em Portugal: taxa de incidência mediana em 1992-96 (/105) = 4,82. Não é DDO (desde 1999)

Período de incubação: 1-3 dias

Reservatório: homem doente ou portador

Via de transmissão: aérea (gotículas de expectoração) ou, raramente, através de contacto com objectos ou ingestão de comida contaminada

Período de transmissão: até 2 dias de terapêutica com penicilina

Controlo do doente ou portador:
Isolamento e evicção escolar até ao 2º dias de penicilina
Antibioterapia: penicilina durante 10 dias

Controlo dos contactos:
Quimioprofilaxia (Penicilina benzatínica IM - 600.000 U em crianças com menos de 6 anos, e 1.200.000 U em adultos ou crianças com mais de 6 anos - ou eritromicina 50mg/kg/dia, até um máximo de 2g/dia, durante 10 dias) apenas aos contactos que manipulam alimentos, ou que têm antecedentes de febre reumática
A quimioprofilaxia tem pouco interesse nos contactos com antecedentes de glomerulonefrite aguda pós-estreptocócica. No entanto, quando o doente tem glomerulonefrite aguda pós-estreptocócica é importante fazer quimioprofilaxia aos seus contactos familiares, porque a semelhança genética identifica-os como grupo de risco


Meningite

Meningite/sépsis por: meningococos
haemophilus

2-10 dias até à cura clínica

Contactos domésticos e companheiros de carteira:
quimioprofilaxia com rifampicina (20mg/kg/dia) em duas tomas diárias, durante 2 dias (dose máxima: 1,2g/dia)



Fontes: Google (Portal de Saúde Pública)

Fases etárias

0 - 18 meses


Neste estágio, o bebê é totalmente dependente de terceiros (geralmente, dos pais) para quaisquer coisas como locomoção, alimentação ou higiene. Neste período, o bebê aprende actos básicos de locomoção como sentar, engatinhar, andar. Recomenda-se o aleitamento materno exclusivo até que o sexto mês de vida; isso porque o leite materno tem uma composição mais adequada, tem menor custo e exige cuidados mais simples em relação a outros tipos de leite, bem como possui anticorpos e outros factores para proteger o lactente de infecções, e ainda fortalece a relação entre a mãe e seu filho.

Neste estágio da vida, a criança cresce muito rapidamente. Os primeiros cabelos, bem como os primeiros dentes, aparecem neste estágio. Aos 18 meses de vida, a maioria dos bebês já soltaram suas primeiras palavras. Este período é caracterizado pelo egocentrismo, pois o bebê não compreende que faz parte de uma sociedade, e o mundo para ele gira em torno de si mesmo.


18 meses - 3 anos


A pequena criança neste estágio cresce menos do que durante os primeiros 18 meses de vida. A criança, então, pode correr uma curta distância por si mesma, comer sem a ajuda de terceiros, e dizer algumas palavras que têm significado (por exemplo, mamãe, papai, bola, etc), e a expectativa é que a criança continue a melhorar estas habilidades

O principal aspecto desta faixa etária é o desenvolvimento gradual da fala e da linguagem. Aos três anos de idade, a criança já pode formar algumas frases completas (e corretas gramaticalmente) usando palavras já aprendidas, e possui um vocabulário de aproximadamente 800 a mil palavras.

3 a 4 anos

Crianças desta faixa etária começam a desenvolver os aspectos básicos de responsabilidade e de independência, preparando a criança para o próximo estágio da infância e os anos iniciais de escola. As crianças desta faixa etária são altamente activas em geral, constantemente explorando o mundo à sua volta. As crianças passam também a aprender que na sociedade existem coisas que eles podem ou não fazer

Nesta faixa etária, a criança já compreende melhor o mundo à sua volta - tornando-se gradualmente menos egocêntrica passam a compreender que outras pessoas também possuem seus próprios sentimentos.

Assim sendo, as crianças gradualmente aprendem sobre a existência de padrões de comportamentos - acções que podem ou devem ser feitas, e acções que não devem ser feitas.

Também a partir dos três anos de idade que as crianças passam a ver diferenças entre pessoas do sexo masculino e feminino, tanto nos aspectos físicos quanto nos aspectos psicológicos, como os estereótipos dados a ambos os sexos pela sociedade (exemplos: menino brinca com bola, menina brinca com boneca).

A grande maioria das crianças abandona as fraldas nesta faixa etária. A partir dos três anos de idade, a criança cresce lentamente, em contraste com o crescimento acelerado ocorrido desde o nascimento até os dezoito meses de vida. Meninos e meninas têm peso e altura semelhantes.

5 a 9 anos

O período entre cinco a nove anos de idade é marcado pelo desenvolvimento psicológico da criança. Esta continua a desenvolver-se fisicamente, lenta e gradualmente, mas acima de tudo elas desenvolvem e amadurecem socialmente, emocionalmente e mentalmente

Elas aprendem então a discernir se uma dada acção é certa ou errada. A vida social da criança passa a ser cada vez mais importante, e é comum nesta faixa etária o que se chama de o(a) melhor amigo(a).

Na maioria dos países, as crianças começam a ir à escola, geralmente a partir do sexto ou do sétimo ano de vida. Nesta faixa etária, regras básicas da sociedade são mais bem compreendidas. Aqui, é dado ênfase à capacidade de resolução de problemas, uma habilidade que é aperfeiçoada com o passar do tempo. A racionalização também é uma habilidade que é aprendida e constantemente melhorada.

Até o quinto ou sexto ano de vida, as crianças muitas vezes procuram resolver problemas através da primeira solução - certa ou não, racional ou não - que vem à sua mente. Após o quinto ou o sexto ano de vida, a criança passa a procurar por diversas soluções, e a reconhecer a solução correcta ou aquela que mais se aplica à solução do problema.

Por volta dos sete ou oito anos de idade, as crianças passam a racionalizar os seus pensamentos e as suas crenças, procurando as razões, os porquês por trás de um problema ou de um facto.

Os dentes de leite começam a cair no sexto ano de vida, um por um, até à adolescência. O crescimento de peso e altura é pequeno e semelhante entre meninos e meninas, que continuam a ter peso e altura semelhantes.

10 - Pré - Adolescência

A faixa etária que vai desde o décimo ano de vida é a época de intensas mudanças físicas e psicológicas: é a chamada pré-adolescência. Nesse período da vida as crianças passam a ter mais responsabilidades (deveres), ao mesmo tempo em que passam a querer e exigir mais respeito de outras pessoas - particularmente dos adultos. A criança nesta faixa etária passa a compreender mais a sociedade, ordens sociais e grupos, o que torna esta faixa etária uma área instável de desenvolvimento psicológico

Muitas vezes, os pré-adolescentes sentem-se rejeitados pela sociedade, podendo desencadear problemas psicológicos tais como depressão ou anorexia, por exemplo.

A pré-adolescência é marcada pelo início das intensas transformações físicas que transformam a criança em um adulto; é o início da puberdade, marcada principalmente pelo aumento do ritmo de crescimento corporal e pelo amadurecimento dos órgãos sexuais.

A puberdade para as meninas chega entre o 10º e o 12º ano de vida, onde os primeiros pelos pubianos e nas axilas aparecem, vem a primeira menstruação, os seios começam a crescer.

Neste período, as meninas passam, em média, a ser mais altas e mais pesadas que os meninos, onde a puberdade ainda não começou. A maturação dos órgãos sexuais inicia-se geralmente depois, no 11º ao 14º ano de vida.

Com o pico do crescimento físico da maioria das meninas já terminado, os meninos passam à frente das meninas, definitivamente, em peso, altura e força muscular. A maturação dos órgãos sexuais dá-se geralmente depois, no 14º ao 15º ano de vida.

O que é ser criança?

Ser em desenvolvimento, capaz de querer e de ser, com vontades próprias, dependente e independente ao mesmo tempo.
Recém - nascido, bebé, criança cada uma a seu jeito e a seu modo.
Não há um parametro igual de criação e de ideias.
Com vários estágios durate o crescimento, torna-se voluntarioso e criterioso, tem manias, ronhas, qualidades e gracinhas.
Ser criança, ser feliz.