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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A timidez nas crianças.... bom ou mau???

A propósito de um dos meus filhos ser ou ter sido uma criança timida e de ter viviso alguns contratempos por isso ... deixo aqui algumas sugestões e ideias....


A timidez é um mecanismo de defesa a nível social. Mas, … é realmente algo negativo?
A timidez nem sempre se deve considerar como algo negativo; ser tímido, até certo ponto evita-nos muitos problemas.
O problema acontece quando o nível de timidez faz com que tenhamos problemas de adaptação, seja a nível social, pessoal ou de conduta.


A timidez faz parte do desenvolvimento normal do ser humano, e começa a aparecer em torno dos cinco ou seis meses (medo de estranhos) repetindo-se perto dos dois anos. Em qualquer caso, nem todos os seres humanos são iguais, e portanto “A timidez” não é um padrão fixo do desenvolvimento.

Na infância, o problema não costuma aparecer até passados os três anos, que é quando a timidez alcança níveis problemáticos uma vez que pode prejudicar a criança no momento de estabelecer os seus primeiros contactos sociais na escola.

Apesar de que existem pessoas mais tímidas do que outras (recordemos que um certo nível de timidez não é negativo), o nosso dever como educadores é proporcionar às crianças as habilidades necessárias para que possam desenvolver-se no futuro com normalidade.

Principais causas da timidez:
- Medo de situações novas: Algumas crianças temem as situações novas, pelo que têm tendência para se isolarem ou para se evadirem.

- Hereditária: Seja a nível genético (ainda por demostrar) ou por aprendizagem do comportamento dos pais (por sua vez tímidos), a criança pode encontrar no seu lar uma das causas da timidez.

- Carácter tímido: Existem crianças tímidas desde que nascem, sem existirem no entanto factores sociais ou ambientais que as exponham à timidez.

- Sobreproteccção: Os pais sobreprotectores incutem inconscientemente medos e insegurança nas suas crianças para conseguir uma maior dependência deles, e poderem assim controlá-las melhor.

- Auto-estima e insegurança: Um baixo nível de auto-estima é uma das principais causas da timidez. A insegurança pode estar provocada por diferentes motivos, desde uma educação instável até medos não superados, etc.

A questão é que todas estas causas podem provocar nas crianças condutas de inadaptação ou condutas problemáticas para elas na sua evolução e na sua personalidade:

- Costumam ser crianças que têm problemas para pedir ajuda em classe, ou a nível emocional.

- Dificuldades para fazer e manter amizades.

- Dificuldades para se auto - defenderem  em relação aos seus direitos.

- Dificuldades para expressar as suas opiniões.

- Dificuldades para expressar os seus sentimentos.

- Dificuldades para serem compreendidas.

- Habitualmente são crianças cuja atitude de timidez são  interpretadas como indiferência ou presuntuosidade.

Que podemos fazer para prevenir a timidez?

- Ensinar-lhe hábitos sociais: É positivo que os pais ensinem aos seus filhos, desde pequenos, a comportar-se em situações sociais, e a manter amizades. Por exemplo, saber dizer “por favor” e “obrigada/o”, apresentar-se às outras crianças, partilhar brinquedos, iniciar uma conversação, etc.

- Melhorar a sua auto-estima: As crianças devem ser apoiadas pelos seus pais, os quais os devem fazer sentir competentes e capazes, ensina-lhes aquelas habilidades que lhes faltem e a fazerem prevalecer os seus direitos sem interromper os dos restantes.

- Não promover a timidez: Com burlas ou etiquetas que costumam ser muito habituais como forma de reprimenda pelo seu comportamento tímido, com esta atitude não fazemos mais do que afiançar a ideia e as crenças de timidez da criança, agudizando a mesma.

Fonte: C. Jordi Anzano, Psicólogo Infantil





terça-feira, 16 de agosto de 2011

Conselhos e remédios caseiros para as cólicas dos bebés

Para completar o tema abordado hoje aqui deixo algumas ideias de como tratar um bebé com cólicas:

Para os meus filhos eu usei um chazinho fraquinho feito com flores de anis secas... uma colherzinha de vez em quando.

Massagens circulares na barriguinha, aquecendo antes as mãos de quem faz.

Em ultimo caso um bebegel ou um talinho de couve pre aquecido com as mãos e introduzindo devagarinho no rabinho do bebé para fazer umas cociguinhas e aliviar.

A primeira recomendação para a mae suprimisse, por completo, o café.

Em vez do café, a mãe pode usar o chá rooibos, ou chá vermelho,  que é indicado, precisamente, para as cólicas dos bebés.

Se necessário, pode se dar, ao próprio bebé, algumas colherinhas do chá.


Aliás, este chá, sem açúcar, ou quase, substitui bem, o café e é muito mais saudável!
A mãe deve beber, de vez em quando, o sumo de beterraba vermelha, porque, para além de todos os outros benefícios, também tem um efeito calmante, imediato, sobre o mal-estar digestivo, nomeadamente da colite…

Vou tentar deixar aqui um video sobre a massagem que se deve fazer ao bebé

http://youtu.be/2-SiZDT91-E 

Acho que vão conseguir ver.
Beijinhos e muita paz a todas mamãs, papás e criancinhas.

Ps. Todo o texto foi criado a partir de extractos de vários outros textos numa pesquisa feita por mim.

Um problema muito sério - as cólicas nos bebés

Como já fiz referência no post anterior eu fiz uma viagem e a doce Safira de dois meses sofreu imenso com as cólicas e com a prisão de ventre.
A minha experiência ensinou-me alguns truques que acalmam a bebé, tentei e deram resultados.

Vou deixar aqui um texto que não é de minha autoria mas ensina muita coisa boa.

"As cólicas são um mistério da natureza. Ninguém sabe o que são realmente, mas todos têm uma opinião. Numa situação normal, um bébé com duas ou três semanas de vida começa a ter periodos de choro. Isto ocorre sobretudo à noite, e deixa de acontecer por volta dos três meses de idade (nalguns casos mais tarde).

Por vezes o bébé está inconsolável, mas se pegar nele ou embalá-lo ele pode acalmar-se temporáriamente. Para que um bébé esteja sujeito a cólicas é necessário que esteja a ganhar peso de forma natural e que esteja de resto saudável.

A noção de cólica foi extendida e inclui qualquer inquietação ou choro do bébé. Isto é válido porque realmente não se sabe ao certo o que uma cólica é.

Admite-se que todos conheçamos alguém cujo bébé foi curado das cólicas por um determinado tratamento. Admite-se também, que quase todos os tratamentos parecem funcionar, ainda que por curtos períodos.

Algumas ideias que podem ajudar:

  • Usar os dois peitos em cada amamentação
O leite materno altera-se durante a amamentação. Uma das alterações, é o aumento da quantidade de gordura à medida que o bébé passa mais tempo numa das mamas. Se a mãe trocar automaticamente o bébé de mama durante a amamentação, antes dele "acabar" um dos lados, a quantidade de gordura ingerida será substancialmente reduzida. Isto pode levar a que o bébé receba menos calorias, tornando a alimentação mais frequente.

Se o bébé consumir muito leite, para compensar a redução de calorias, pode chegar a cuspir algum do leite ou mesmo a pequenos engasgos. Devido à baixa quantidade de gordura no leite, o estômago esvazia-se rapidamente, levando a que uma grande quantidade de lactose (açucar do leite) chegue ao intestino ao mesmo tempo. As proteínas reponsáveis pela digestão deste açucar não são capazes de digerir estas quantidades elevadas de uma vez, e o bébé apresenta sintomas de intolerância à lactose: choro, gases, e movimentos de bexiga explosivos com fezes líquidas e esverdeadas.

Isto pode acontecer durante a amamentação. Estes bébés não são alérgicos/intolerantes à lactose. Estes problemas surgem devido ao tipo de informação que as mães recebem sobre a amamentação. isto não é razão para trocar para leite sem lactose.

         Não regule os horários de amamentação. Mães em todo o mundo amamentam bébé sem saberem as horas. Os problemas surgem sobretudo nas sociedades que usam relógio.
         A mãe deve deixar que o bébé se alimente num dos peitos até ele acabar ou até adormecer. Note que um bébé pode estar na mama cerca de duas horas mas tomar leite apenas por alguns minutos, o que neste caso pode levar a que o consumo de gordura seja diminuto. Se após ter "acabado" num dos lados, o bébé quiser mais leite, ofereça~lhe a outra mama.
        Na amamentação seguinte, a mãe deve dar o outro peito ao bébé da mesma forma.
        O corpo da mãe irá ajustar-se rapidamente ao novo método.
        Tal como não há regra para usar os dois peitos a cada amamentação, também não há para usar apenas um. Deixe que o bébé acabe num deles (aperte a mama de forma a manter o bébé a mamar mais tempo se necessário) e se ele quiser mais, troque de lado.

Um bébé que recebe muito leite muito depressa, pode tornar-se irrequieto e irritável quando está a mamar e pode dizer-se que está com cólicas. Normalmente, o bébé agarra bem a mama, começa a mamar e passados alguns segundos, tosse engasga-se e atrapalha-se um pouco. Por vezes ele larga o peito e o leite "espirra". Depois disto o bébé pode voltar mas fica irrequieto e pode voltar a repetir a performance. Pode não gostar da velocidade a que o leite sai se for rápido, e ficar impaciente quando este abranda. Este é um período desafiante para todos. O bébé pode por vezes recusar a mama após algumas semanas. Normalmente, com 3 meses de idade.



Um beijinho

Desculpem minhas meninas a ausência.. Tenho andado meio que distante por vários motivos... mas nunca me esqueci de vocês.
Neste ultimo mês fiz uma viagem com uns primos e eles têm dois filhos - um rapazinho de 5 anos levado da breca... e uma doce bebé de dois meses.
A minha alegria estava feita - crianças...
Para tratar do Rui eu adoptei a politica de conversar e de sem mostrar muito poder, exercer sobre ele uma certa pressão para obedecer sem que no entanto lhe soasse a obediência... todos se espantaram porque o Rui em casa não bebia leite e ali nem reclamava... o Rui é muito agitado e desarrumado e bastava eu olhar e ele sabia como se comportar... foi uma experiência enriquecedora... e só veio amadurecer a minha teoria de que não é preciso violência para se educar...

domingo, 24 de abril de 2011

Agradecer....

Obrigada a todas que visitam este espaço... a força das vossas palavras... cada vez que encontro um comentario vosso fico feliz... o meu trabalho está a ser ecompensado. Obrigada amores lindos. beijinhos e que a vossa Pascoa tenha sido de muito amor e carinho com todos os que vos são queridos.

O 1º dia na Creche

Sinceramente falando foi um dos dias mais dificeis da minha vida... o dia em que deixei o meu filho na creche e ele já tinha 1 ano... chorei ao deixar... chorei a ir trabalhar... e sempre que me lembrasse chorava e liguei imensas vezes para saber dele... e tinha o beneficio de ele estar na creche do meu serviço, mesmo ao lado, mas acredito que o que mais me assustou foi ele ter ficado sem choros e birras.... onde estava eu? qual era o meu valor? Tanto desespero para um momento só...

Com a minha filha já eu era mais madura e não era uma creche mas uma ama... uma senhora que me inspirou confiança e amor logo que a vi... era a vó dela que não estava presente.

Se é a primeira vez que se despede do seu filho, não há que mentir: vai custar. Na grande parte das vezes, muito; e não costuma ser só no primeiro dia.


O mais importante a lembrar é que eles sentem o nosso sofrimento. Por isso, se não quer deixar o seu filho mais tenso na altura de despedida para o início do ano lectivo com pessoas estranhas, que você não faz ideia de como tratarão a sua criança; o melhor é começar a habituar-se à ideia de que custa ao início mas, tal como eles, os pais também se habituam.

A visão de entregar o seu adorado filho a duas pessoas das quais você não faz ideia da attitude delas perante as crianças é terrível.

Se achar o ambiente pouco decorado, não se preocupe porque as crianças têm muito tempo para trabalhar para essa decoração!

Aquelas duas pessoas que lhe tiram o filho todas as manhãs, aquelas perfeitas desconhecidas, que ficam com o seu filho durante todo o dia; são duas pessoas qualificadas e competentes para aquela profissão. Ambas têm curso e formação que as habilita a estar com as crianças, a compreende-las e a saber actuar perante este momento de adaptação. Além disso, são pessoas que gostam do que fazem, porque acredite, é mesmo preciso gostar, não só de crianças, mas de tudo o que isso implica.

Se não se sentir segura, não hesite em marcar um atendimento com a educadora e fale-lhe desse seu sentimento. Ninguém melhor que ela para a apaziguar e descrever como está a correr o processo de adaptação do seu filho.

Não estranhe que quando for levar a sua criança e não lhe seja despejada uma onda de mimos, porque provavelmente, dentro da sala, estão mais 10, ou mais crianças, a chorar, completamente desoladas por já terem sido tiradas dos seus pais. Acredite que custa não disponibilizar tanta atenção como deveria, a si, ao seu filho, mas também custa estar a receber e saber que as outras crianças precisam de nós.Tal como todas a sua também terá toda a atenção necessária, mas é preciso compreender que as outras também necessitam de atenção. Estabelecer um equilíbrio e dar conforto às crianças, para que eles sintam aquele sítio como uma segunda casa, é mais fácil de conseguir com as crianças todas dentro da sala.

Por mais que lhe pareça difícil, não demore demasiado na despedida, custa mais aos dois, e também à pessoa que a está a acolher, que tem mais uns tantos a precisar de atenção e mimos dentro da sala.

Compreenda que o choro do seu filho é normal nos primeiros dias, porque se é para si, imagine para ele, um ser completamente dependente dos seus progenitores.

Se a separação é tão má para si como para ele, e acha que vai ser um verdadeiro pesadelo deixá-lo e nem sequer vai conseguir trabalhar, então é uma boa ideia tirar uns dias do trabalho para que possa deixar a sua criança lá de manhã e ir buscá-la logo após o almoço, principalmente se for daqueles pais que precisa que a criança fique mais de 8h na creche. Será menos complicado para si, e melhorará a adaptação de ambos. Se esta não for uma opção, por razões profissionais superiores, tente ir buscá-la mais cedo. Quanto mais rápido entregar o seu filho à pessoa que o está a receber melhor, porque se não ele acaba por se habituar à longa despedida e não perde a esperança de que mude de ideias e acabe por levá-lo dali.

As crianças habituam-se à escola como a sua segunda casa, e vai ver que haverá muitos dias em que elas nem vão querer ir para casa.




sábado, 16 de abril de 2011

Qual é a hora certa de se tirar a fralda, a chupeta e o biberon?

Com os meus filhos nunca me preocupei muito com essa hora... o meu mais velho fazia muitas vezes xixi nas cuequinhas, na cama... nunca foi um momento de mágoa e aflição para mim... era um momento de riso... de conversar e explicar como devia ser sem zangas e problemas... com a mais nova também adoptei o mesmo processo... e quando aconteceu... foi facil sem dramas...

Deixo aqui alguns conselhos para as mamãs e papás para essa hora muita vezes dolorosa e dificil de ultrapassar e de se decidir...

10 conselhos para a hora de tirar a fralda, a chupeta e o biberon...


1. Quando seu filho começar a avisar que está com vontade de fazer xixi, é hora de tirar a fralda diurna. Isso acontece por volta dos 2 anos.

2. Se a criança estiver na escola, é mais fácil aproveitar o momento em que os colegas estão passando pelo processo. Converse com o professor.

3. A preparação começa oralmente. Fale que, um dia, ele vai usar a pia como você. Mostre o autoclismo, o papel higiénico.

4. Compre um redutor para o assento e, quando perceber que seu filho quer fazer cocô, corra para o banheiro.

5. Peça a ele que avise quando estiver com vontade de fazer xixi. Se ele demorar muito, tome você a iniciativa – às vezes as crianças ficam tão entretidas brincando que não percebem a vontade chegar.

6. Quando ele começar a acordar sequinho, é hora de tirar a fralda noturna. Não dê muito líquido à noite e faça-o fazer xixi antes de dormir. Vale levá-lo ao banheiro de madrugada, se for preciso.

7. A chupeta e o biberon devem desaparecer o quanto antes, pois podem trazer problemas dentários. Converse com seu filho, explique que você tem certeza (mesmo se não tiver...) de que ele vai conseguir ficar bem sem elas, que ele já está grande!

8. Se a chupeta é usada só à noite, tente trocá-la por um objeto de transição, como um urso de pelúcia.

9. Substitua o biberon por um copo com bico. Para os maiores, experimente um canudinho.

10. Para conseguir deixar fralda, chupeta e o biberon, o seu filho precisa muito de você, de sua criatividade e, principalmente, de sua paciência!

Desejo a todos boa sorte nesta fase... divirtam-se com as justificativas deles para o acontecido,como por exemplo o meu filho mais velho me respondia muito sério quando lhe perguntava se tinha feito xixi na cama - não mamã olha para o tecto e vê o furinho que lá há e vais ver que choveu aqui dentro.... :)